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4.2. Maria do Socorro Vieira Coelho
2011 - Atual: Grupo de Pesquisa Em Dialetologia e Sociolinguística
O GPDS é formado por pesquisadores e estudantes de diversas instituições Universitárias (UFOP, USP, UniMontes, PUC Minas, Estácio de Sá). - Membros do grupo têm participado de eventos científicos na UFOP e em outras instituições universitárias, como congressos, seminários, simpósios, workshops. Além disso publicados os resultados das pesquisas realizadas.
4.3. Maria do Socorro Vieira Coelho
2006 - Atual: Grupo de Pesquisa Letras de Minas
O Grupo de Pesquisa Letras de Minas, vinculado à Faculdade de Letras da UFMG desde 2007, tem como objetivo reunir pesquisador@s interessad@s no estudo da obra de escritoras brasileiras. Formado por mestres, doutoras e estudantes da pós-graduação da UFMG e da PUC Minas, o grupo se reúne regularmente na FALE/UFMG para discutir artigos científicos, textos acadêmicos e planejar eventos e pesquisas em conjunto. O grupo participa ainda de seminários e colóquios de literatura em instituições de todo o país, e publica com regularidade seus trabalhos em livros e periódicos especializados. Eventos já organizados: 1. I Colóquio Escritoras Mineiras: poesia, ficção, memória, em 13 e 14 de maio de 2009. 2. II Colóquio Mulheres em Letras: poesia, ficção, crítica, em 10 e 11 de junho de 2010. 3. III Colóquio Mulheres em Letras: escritoras de ontem e de hoje, em 5, 6 e 7 de maio de 2011 4. IV Colóquio Mulheres em Letras: memória, transgressão, Linguagem, em 30 de maio de 2012. 5. V Colóquio Mulheres em Letras: escrituras, valores, sentidos, em 18 e 19 de abril de 2013. Publicações: 1. "Mulheres de Letras: antologia de escritoras mineiras" Florianópolis: Editora Mulheres, 2008, 390p. ISBN 978-85-86501-75-3 2. "Escritoras Mineiras: poesia, ficção e memória". Belo Horizonte: VivaVoz/FALE, 2010, 125p. ISBN 978-85-7758-088-0 3. "Dicionário biobibliográfico de escritores mineiros". Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2010, 380p. ISBN 978-85-7526-383-9. 4. "Escritoras de ontem e de hoje", com artigos e excertos de obras de 33 escritoras mineiras. Florianópolis: Editora Mulheres, 2012. 5. "Mulheres em Letras: memoria, transgressão, linguagem - Anais do IV Coloquio. Belo Horizonte: VivaVoz/FALE/ UFMG, 2012. 6. "Jornal Mulheres em Letras". Periódico quadrimestral, em seu sexto número, que traz notícias do grupo, artigos, estudos acadêmicos, entrevistas e resenhas, sobre a temática.
4.4. Maria do Socorro Vieira Coelho
1992 - Atual: Linguística Histórica
Desde 1992 recursos humanos têm sido formados na FALE/UFMG, sob orientação do líder do grupo de Linguística Histórica, que tem como objetivos gerais: a) trabalhar com dados reais de línguas contemporâneas e pretéritas, b) estudar mudanças linguísticas 'a posteriori’, orientação que se efetiva em seus projetos. Do grupo que então se iniciou, constituído pelo coordenador, mestrandos e bolsistas de IC, 08 tornaram-se docentes da UFMG, atuando na área diacrônica e afins, dos 08, 03 se doutoraram sob orientação da coordenadora deste grupo.02 outras doutoras formaram-se em 2007 e 2008, e se vinculam a outras instituições. O projeto 'Pelas trilhas de Minas: as bandeiras e a língua nas Gerais II’, apoiado pela Fapemig (2004 a 2006)foi concluído. O projeto atual apoiado pelo CNPq intitula-se Restrição de uso e retenção linguística: línguas em extinção. Vinculado a este está o subprojeto sobre a retroflexão do erre no Sul de Minas Gerais e estudos sobre gramaticalização. Desde 1996 um projeto sobre mudanças em línguas em extinção na área românica, o judeu-espanhol e o francoprovençal é desenvolvido. A língua dos 'calons' foi adicionada à nova fase do mesmo, todos esses estudos relacionam-se aos estudos de mudanças na língua portuguesa propriamente, em especial os processos de retenção linguística na fala rural. O grupo de Linguística Histórica configura-se como já sedimentado, com linha de trabalho bem definida, as mudanças linguísticas analisadas 'a posteriori’ e o equilíbrio instável entre mudança e retenção linguística o que o individualiza frente a outros que se ocupem de mudanças linguísticas no país. Um de seus doutores especializou-se em lexicologia e forma um grupo de trabalho vinculado a este , mas independente.
5. Marília Silva Vieira
2020 - Atual: Chimarrão com pequi: acomodação dialetal de gaúchos em Goiás
Este projeto visa problematizar a noção de identidade linguística, investigando o processo de acomodação dialetal de gaúchos residentes no estado de Goiás. Para isso, se utilizará das contribuições da Teoria da Acomodação da Comunicação (GILES et al., 1987) e do aporte teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 1966; 2008). Diante desse objetivo, as variáveis que permitirão identificar indícios de acomodação são a alternância do /R/ em coda silábica, a ditongação diante de /s/ e o uso intercambiável dos pronomes tu e você, uma vez que tais fenômenos põem em relevo as diferenças entre os falares gaúcho e goiano. Desse modo, são propostas algumas hipóteses norteadoras da pesquisa, que versam sobre: a) atitudes positivas em relação à variedade goiana, que poderiam contribuir para a acomodação dialetal dos gaúchos; b) em busca de uma maior aceitação social, os gaúchos estariam propensos a convergir seu falar à variedade goiana; c) a integração social e a aprovação da nova realidade em que vivem poderiam contribuir para a convergência dialetal (GILES et al., 1987); d) o tempo de exposição à nova realidade linguística é um fator preponderante para a acomodação. Logo, haveria uma tendência para que gaúchos que residem em Goiás há 5 anos ou mais apagassem algumas marcas do seu dialeto de origem, apresentando indícios de acomodação ao falar goiano. A fim de debater todas essas premissas com mais precisão, será constituído um corpus com 6 informantes gaúchos, provenientes de diferentes cidades e regiões do Rio Grande do Sul, que residem por, no mínimo, dois anos no estado de Goiás. O roteiro de entrevista será elaborado com a finalidade de registrar diferentes estilos de fala, desde os menos monitorados até os mais monitorados, incluindo, também, a leitura de um texto e de uma lista de palavras, produzidos de modo a evidenciar palavras com as variáveis fonético-fonológicas estudadas. Os dados extraídos das entrevistas serão submetidos ao tratamento estatístico do Goldvarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005) e, em seguida, serão analisados quantitativa e qualitativamente. Espera-se registrar a convergência dialetal dos gaúchos, por meio da realização de variantes goianas, sobretudo na fala dos migrantes com mais tempo de permanência em Goiás, e em contextos linguísticos menos monitorados.
Palavras-chave: Identidade. Variedades linguísticas. Convergência dialetal.
5.1. Marília Silva Vieira
2018 - Atual: Crenças e Atitudes Linguísticas Acerca dos Sequenciadores Aí e Então na Cidade de Goiás-GO
O interesse geral que norteia este projeto reside, em primeiro lugar, na descrição de envelope de variação constituído pelos sequenciadores aí e então no domínio funcional da causalidade (Sweetser, 1991) e, como consequência disso, em possíveis crenças e atitudes relacionadas ao uso de tais itens. A pesquisa será realizada com alunos do 3º ano do Ensino Médio de duas escolas estaduais da Cidade de Goiás.
6. Sineide Gonçalves
2020 - Atual: Máscaras Faciais e Distanciamento Social: Uma Análise Inter(corpo)real da Fala-em-interação Em Tempos de Covid-19
Inserido no campo praxeológico-fenomenológico da interação in situ, que se baseia em uma visão holística da comunicação para estudar o conjunto de atividades verbais, prosódicas e corporais que ocorrem nas interações presenciais, este estudo tem como objetivo analisar os déficits e as estratégias compensatórias que os corpos-sujeitos, ao interagir em ambientes institucionais, públicos e privados, como postos de saúde, barreiras sanitárias, salões de beleza e academias de ginástica, desenvolvem para se comunicar após a implementação de medidas restritivas de isolamento social e uso de máscaras faciais orientadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) devido à pandemia causada pela COVID19. Para tanto, elabora-se uma interface entre os estudos sobre a Intercorporeidade (CARBON, 2020; MEYER; STREECK; JORDAN, 2017; ; MONDADA ET AL., 2020), a prosódia (BOLINGER, 1986; GUMPERZ, 1982; HALLIDAY, 2008; HIRST E DI CRISTO, 1998; LADD, 1996; SELTING, 1995) e as perspectivas teóricas que melhor explicam a estruturação de uma interação falada, a saber, a Análise da Conversa (MARCUSCHI, 1986; 2003; 2008; SACKS; SCHEGLOFF; JEFFERSON 2003), a Linguística Interacional e a Sociolinguística Interacional (COUPER-KUHLEN; SELTING, 2018; GOFFMAN, 1963; 1964; 1974; 1981A; GUMPERZ, 1964; 1971; 1977; 1982; 1989). Os resultados parciais obtidos foram retirados de uma filmagem realizada no dia 17 de junho de 2020 num PsF (Posto de Saúde da Família) da cidade de Conselheiro Lafaiete/MG, que chamaremos de Interação 2020CLBrPSF1. A análise-piloto desta filmagem revelou que, em microconfigurações como consultas a postos de saúde no Brasil, a perda da expressão facial pelo uso de máscaras é compensada por variações prosódicas, por gestos dêicticos, bem como pela quebra de ordens de distanciamento social. Para cumprir com o rigor metodológico da transcrição e preparação dos dados, utilizaremos o programa de transcrição EXMARaLDA e as convenções de transcrição GAT2, bem como a ferramenta PRAAT, (Boersma; Weenink, 1992), para medir os elementos suprassegmentais de F0, intensidade e duração.
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